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que não poderia avistá-la mais, os campos da propriedade vizinha eram visíveis quando resolveu parar e voltar para contar ao coronel Lucrécio seu retumbante fracasso.
-- Nhazinha foi embora – disse esbaforido e completou – de mala e tudo Coronel. Corri mas num pude evitar.
O coronel estava estupefato, colérico e ensandecido. Olegário olhava-lhe assustado, evitando os olhos, estava porém conformado com a morte certa que segue a vida dos peões incompetentes e, no seu caso, traidores. Era um homem nobre acima de tudo. Fê-lo por amor.
-- Bença, filho meu. Mimosa deu leite?
-- Não, só Preta.
-- Seu irmão está com problema João Carlos, ore por ele filho. Quando mimosa não da leite, é por que pressente coisa ruim com Olegário, ai meu deus do céu, protege meu filho pelo amor de menino Jesus – Caiu nos braços crédulos do filho do meio e desatou a chorar, não havia mais duvidas. Uma rajada de vento se deu, e longe dali Olegário viu o cano do revolver aproximar-se da sua testa. Orou. Morria por amor.
Dorotéia corria e derramava lagrimas de desespero, de negação, e de medo. Sabia que muitas desgraças sucederiam sua fuga, e corria cada vez mais depressa, o sitio do barão era
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